Em apenas uma semana, duas notícias sobre abuso sexual de menores. Infelizmente, essas notícias seriam corriqueiras, não fossem algumas peculiaridades:
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No primeiro caso, uma mãe notou que seu filho adolescente andava estranho, apresentava mudanças em seu comportamento. Ao perceber essa alteração, ela tratou de investigar. Conversou com o filho e, não conseguindo descobrir nada, partiu então para o computador do jovem. Mexeu daqui, fuçou dali, e conseguiu descobrir uma conversa com um "amigo" mais velho. Ao interrogar seu filho de 14 anos, o jovem revelou que conheceu esse "amigo" pela internet e que ele (o "amigo") o convidou para uma visita. Quando o menino (de 14 anos) estava na casa do "amigo" esse o obrigou a fazer sexo com ele. A mãe, então, fez com que o filho voltasse a conversar com o seu agressor, dessa vez sob a orientação dela. Ela, engolindo as lágrimas e o ódio que sentia naquele momento, disse ao filho o que perguntar e o que responder. Quando conseguiu reunir todas as provas, chamou a polícia. O pervertido foi preso e confessou o crime. Para espanto geral, o criminoso tem 26 anos, boa aparência, é casado e será pai dentro de alguns meses. Qual será o futuro dessa criança, com um pai doente como esse? O que ele sentiria se alguém fizesse com o filho dele, que está para nascer, o que ele fez com o filho da nossa mãe-detetive? Nesse caso, a mãe foi uma grande heroína.
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No segundo caso, infelizmente, o "pai" (se é que esse calhorda pervertido pode ser chamado assim) foi o grande vilão. Ele foi capaz de abusar sexualmente da própria filha de 4 anos. Além de todas as coisas horríveis que cercam os crimes sexuais, principalmente contra menores, esse possui um toque ainda mais perverso. O pai, que deve ser o grande protetor e referência masculina, torna-se o grande carrasco. Nesse caso, a pobre garota, além do trauma (ela descreveu para a mãe, com riqueza de detalhes, o que o "pai" fazia com ela), terá de viver sem pai e sem o menor apego a essa figura. O crime foi desvendado porque a mãe da criança estranhou a situação, uma vez que o pai ia para o sofá no meio da noite para ficar a sós com a criança e, toda vez que a mãe se mexia no quarto, o calhorda do "pai" corria de volta à cama, para disfarçar. Além disso, a filha tinha medo de ficar a sós com ele e dizia a mãe: - eu só dou beijo nele pra ele não me bater, mas eu não gosto dele não mamãe, eu não o amo.
Qual desses pais deveria existir? A "mamãe-detetive" ou o "papai-tarado"?
-A mãe-detetive! Gritarão vocês, mas estão errados. Sim!!!, errados!
Ambos não deveriam existir, pois em um mundo decente, não precisaríamos de mães-detetive, apenas de pais normais, para educarem seus filhos com amor e carinho suficientes para que, quando adultos, não cometam crimes dessa natureza abominável contra crianças (suas ou não). Os resultados são devastadores para o crescimento e para a formação da personalidade.
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As famílias precisam retomar a posição de berço da educação, da moral e dos bons costumes.
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Como vimos no texto "Mãos ao alto, mamãe", neste mesmo blog, a falha na principal função da família pode gerar (e tem gerado) filhos capazes de se voltar contra os pais (no caso, planejar um assalto contra a mãe) e pais capazes de se voltar contra os filhos (no caso desse texto, abuso sexual da própria filha).
Não há segredo nem magia para criar os filhos: pais ajustados geram filhos ajustados.
A resposta para tudo isso está na Bíblia:
ResponderExcluirCONSELHO/ADVERTÊNCIA:
"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a face da Terra.
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mais criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."(Efésios 6:1-4).
DESOBEDIÊNCIA/CONSEQUÊNCIA:
"O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contar a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra."(Lucas 12:53).
Bjosssssssss
Pena ter este tipo de leitura para fazer, não é mesmo ???
ResponderExcluirQue se fazer quando a pessoa que se tem por referência torna-se abominável ...
A quem recorrer, a quem contar, enfim...
Nestes casos se pensa que é melhor calar;
Por vergonha, medo, horror `as vezes..
Quanto mais se divulgar este tipo de caso, acho que se fará algo para imperdir ;
Você é de uma visão expetacular, meu querido !
Fico cada vez mais honrada em ter te conhecido!!!
( Apesar de ter achado "saidinho" ..)
"FOI ÓTIMO !!!!"
Beijos no coração e na alma !