sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Senador-rei (o carcará), e o Brasil presa fácil

Qualquer semelhança com a infeliz realidade é mera "coincidência"

Senador-rei muito orgulhoso, resolveu fazer um museu
Pôs em um mausoléu tudo que era seu
Muito probo e honrado, fez uma exposição
Afinal, não tinha o que esconder o ex-chefe da nação
Um império, prosperidade assim nunca se viu
Expunha o mausoléu do ex-presidente do Brasil
A filha quase presidenta, o clã senador-rei honrou
A polícia federal então, descobriu que ela roubou
Acusou a polícia de fazer politicagem e armação
Perdeu a moral, a popularidade e a eleição
Derrubada por Lula, seu eminente delator
Mas isso não abalou a amizade do senador
Aliado com os algozes de sua querida filha
O presidente (do senado) aumentou sua quadrilha
Muitas vezes denunciado, se manteve no poder
De repente achou que não tinha mais o que se ver
As portas de sua memória, mandou fechar e bater
O político pop-star escondeu o seu legado
Se disse muito triste, quando entrevistado
Disse que seu grande sonho havia acabado
Uma biblioteca pra mostrar o exemplo
De quem trabalhou de janeiro a dezembro
Senhor Senador-rei,sabe o senhor e eu também sei
De tudo que foi feito e até agora eu hesitei
Mas como disse Cazuza: Senador-rei mostra tua cara
De mandato em mandato, construiu seu patrimônio
O político bonzinho mostrou-se um demônio
Da saúde e da comida que tirou do brasileiro
Conseguiu, esse safado, acumular o seu dinheiro
Do meu imposto suado, da minha grana roubada
Saíram piscinas, jardins, portas e privada
Onde poderiam estar o senhor e seus parentes
Por regozijarem-se das verbas dos famintos e doentes
Não tenho mais linhas, nem lápis, nem papel
Para retratar esse verdadeiro bordel
Que beleza de exemplo do querido senador
Não queira o meu chapéu para o que fez o senhor
Tire do mausoléu e ponha num caixão
Para esconder de todos essa vergonha da nação.